Na última terça-feira aconteceu o congresso da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no qual participantes da indústria de meios de pagamentos defenderam novas ferramentas para facilitar transações com cartões.
Dentre as ferramentas estão operações sem senha para utilização na modalidade débito para baixos valores, bem como o “click to pay, tokenização e ‘push provisioning”.
Referiram também que o essencial para qualquer nova ferramenta é a facilidade de uso e padronização, para facilitar a adoção por todos os participantes do setor.
Marcelo Tangioni, presidente da Mastercard, explicou que no caso do débito sem senha, por exemplo, haverá uma seleção criteriosa dos estabelecimentos comerciais que vão participar e, o que vai valer para todos emissores e bandeiras.
Ainda, sobre o “click to pay”, salientou que atualmente o cartão de crédito ainda tem uma participação muito maior que o PIX nas compras online, pois menciona: “Os cartões têm algo que o Pix não tem, que é o chargeback, que dá conforto que, se der algum problema com aquela operação, o cliente poderá fazer o estorno. Nessa questão de fraudes, a indústria de cartões está muito mais avançada para proteger todos os entes do sistema”.
O presidente da Cielo, Estanislau Bassols, explanou que poucos estabelecimentos ainda estão cadastrados no débito sem senha, mas que estão presentes a questão da eficiência e da segurança.
Bem como, Fernando Amaral, vice-presidente de soluções e inovação da Visa, comentou que com as inovações, o setor de cartões tem um potencial de crescimento gigantesco, com condições de competir em pé de igualdade com qualquer outra ferramenta de pagamento.
Sobre o tema, o presidente da (Abecs) e CEO da Elo, Giancarlo Greco, mencionou que o setor precisa se acomodar às mudanças no comportamento do consumidor e na regulação de cartões.
Destacou tambén a perspectiva de crescimento do setor para o ano de 2023, na faixa entre 14% e 18% em relação a 2022, ano em que o crescimento chegou a 25%.