Você já ouviu falar em investimento em startup certamente, mas quando chega a hora de formalizar esse investimento, qual instrumento jurídico utilizar? Não sabe? Vamos te explicar.
O crescimento de qualquer empresa, principalmente de startups, está diretamente ligado a investimentos, seja em pessoas, estrutura, tecnologia, dinheiro, entre outros. Neste artigo vamos falar sobre o investimento no sentido de aporte financeiro para alavancar o seu projeto.
Ao realizar um aporte financeiro em uma startup, é muito importante que este seja realizado de maneira a garantir ao investidor e o/ou sócio(s) fundador(es) da startup, o máximo de segurança jurídica.
Quando a startup chega a fase de receber investimento para conseguir decolar, uma série de dúvidas podem surgir na cabeça do investidor e do(s) sócio(s), dentre elas:
> Será que estou fazendo um bom negócio em investir nesse projeto?
> Como vou formalizar esse meu aporte financeiro na empresa?
> Estamos maduros o suficiente para esse investimento?
> Como encontrar o investidor ideal?
> Vou conseguir honrar o compromisso assumido com o investidor?
De fato, essas preocupações e perguntas são bem comuns de acontecer e podem ser reduzidas formalizando o investimento utilizando o instrumento jurídico adequado.
A balança ao realizar um investimento deve se manter equilibrada tanto para o investidor quanto para o empreendedor. Será necessário analisar o fator risco e envolvimento no negócio, pois achar o equilíbrio é essencial.
O melhor time para o empreendedor buscar investimento é quando não está precisando dele, assim irá evitar que as decisões tomadas sejam baseadas em desespero ou impulso, tornando o aporte financeiro um aliado do crescimento, ou seja, smart money como conhecido no ecossistema startupeiro.
Pensando pelo lado do investidor, para que garanta a maior segurança jurídica possível do investimento realizado, este deverá realizar um bom contrato, adequado a sua realidade e alinhado com suas expectativas.
Afinal, qual o melhor contrato de investimento para ser utilizado?
Não há um único e melhor contrato de investimento a ser utilizado, não há uma única resposta, pois deve ser analisado uma série de coisas, tudo irá depender do interesse das partes envolvidas, o quanto elas estão dispostas a acreditar, se envolver, assumir os risco do projeto.
Uma coisa é certa, para toda e qualquer negociação, ainda mais para aquelas que envolvam dinheiro, a maneira mais segura de garantir os direitos e obrigações das partes é através de um contrato bem feito, amarrando assim todas as “regras do jogo”. Dessa forma, o acordado estará determinado no contrato e promoverá a chamada segurança jurídica entre os envolvidos.
Para os empreendedores, apresentar um contrato bem estruturado e claro para o investidor, pode valer uns pontos extras na hora de efetivar o aporte financeiro, pois demonstra organização, profissionalismo e seriedade. Quem não gosta de um jogo limpo, com todas as regras na mesa?
Atualmente, uns dos principais instrumentos jurídicos utilizados para formalizar esse tipo de ação em startups é o mútuo conversível.
Portanto, na prática, há várias formas de realizar um contrato de investimento. Achar o mais adequado será uma tarefa na qual caberá às partes envolvidas na negociação, que deverão alinhar as suas expectativas até encontrar o denominador comum e assim escolher o melhor instrumento jurídico para tal.