OPEN BANKING: A inovação no sistema bancário brasileiro

Quais são as fases de implementação e as vantagens fornecidas aos usuários de todo o país

O Open Banking já é considerado a grande inovação do sistema bancário brasileiro dos últimos anos, ainda maior em comparação com o PIX, sistema de pagamentos instantâneos lançados pelo Banco Central no final do ano passado.

Esse método se baseia no compartilhamento de dados dos usuários titulares de contas entre instituições autorizadas pelo Banco Central, de forma digital e segura, que possibilita a informação de suas movimentações bancárias a partir de diferentes plataformas.

Ademais, importa salientar que só podem ser compartilhadas as informações expressamente autorizadas pelo cliente, além de ter tempo determinado para uso dos dados pelas instituições.

O principal objetivo do Open Banking é estimular uma maior concorrência entre as instituições bancárias, a fim de que estas ofereçam condições mais vantajosas e novos produtos para benefício dos usuários/consumidores.

Além disso, ao disponibilizar as informações bancárias de uma instituição para outra, o usuário pode, como exemplo, comparar quanto paga pelos serviços de um certo banco em relação a outro, como vantagens em investimentos financeiros e até mesmo custos em tarifas bancárias.

O Open Banking será implementado em quatro fases, de acordo com a resolução nº 109 do Banco Central, sendo que as fases 1, onde os bancos participantes divulgaram informações de seus produtos e serviços e as características de seus produtos financeiros, e a fase 2, onde foram compartilhados dados de usuários entre as instituições bancárias, já restaram implementadas em fevereiro e agosto deste ano.

A fase 3, que entrará em vigor em 30 de agosto deste mês, possibilitará o surgimento de serviços que permitam ao cliente fazer uma transferência ou um pagamento fora do aplicativo bancário ou do internet banking, como o PIX, TED, boletos e débito em conta.

Já a quarta e última fase, que inicia em 15 de dezembro, diz respeito ao compartilhamento dos demais dados de produtos e serviços e de transações feitas pelos consumidores, como de operações de câmbio, investimentos, seguros e contas-salário.

Em suma, tendo em vista que a plataforma permite ao consumidor uma análise de inúmeros benefícios, consequentemente também é gerada uma maior qualidade de serviços prestados pelas instituições, estas que não desejam perder seus clientes devido à falta oferecimento de vantagens.

 

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