Recuperação judicial e falência

Recuperação judicial e falência

Os pedidos de Recuperação judicial e falência em alto crescimento no Brasil.

Pedidos de recuperação judicial e falência crescem no país e atingem mais as pequenas empresas. A avaliação é que o volume de processos deverá disparar nos próximos meses, diante da perspectiva de um forte tombo da economia brasileira e mundial em 2020 e das dificuldades financeiras das empresas em meio à pandemia de coronavírus.

Pandemia afetou 44,8% das empresas brasileiras

Na segunda quinzena de agosto, o IBGE divulgou uma pesquisa que mostra o impacto da crise causada pelo coronavírus em diversos setores da economia brasileira.

Das 2,8 milhões de empresas em funcionamento na primeira quinzena de julho no Brasil a pesquisa constatou 44,8% delas declaram ter sido negativamente afetadas pela pandemia. Para 28,2% das companhias em atividade no País, os efeitos da pandemia foram pequenos ou inexistentes. Por outro lado, 27% afirmaram ter percebido impacto positivo em seus negócios.

Os setores que mais sentiram esse impacto foi o de Serviços, com 47% das empresas declarando perdas em virtude do coronavírus. No segmento específico de serviços prestados às famílias, esse impacto se reflete ainda mais, atingindo 55% das companhias.

Quanto ao porte das empresas que mais sentiram os impactos negativos, as pequenas sofreram mais (44,9%), enquanto as intermediárias e as grandes ficaram muito próximas, com 39,1% e 39,2% respectivamente. Intitulado “Pesquisa Pulso Empresa: Impacto da Covid-19 nas Empresas”, o relatório foi elaborado pelo grupo de Estatísticas Experimentais do IBGE.

Setor de serviços lidera número de pedidos de recuperação

Setor de serviços, como constatado na pesquisa, lidera número de pedidos de recuperação judicial em análise por setores. Embora todos os setores tenham registrado perdas, elas foram mais acentuadas nas atividades da chamada economia criativa, que envolvem eventos e produções (-77%), no turismo (-75%) e nas academias de ginástica.

Fonte: IBGE

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *